Élisée Reclus:
Entre nós, revolucionários, um fenómeno deve realizar-se: devemos conseguir compreender com perfeita retidão e sinceridade todas as ideias daqueles que combatemos; devemos fazê-las nossas, mas para dar-lhes o seu verdadeiro sentido. Todos os raciocínios dos nossos interlocutores, retardados pelas teorias ultrapassadas, classificam-se naturalmente no seu verdadeiro lugar, no passado, não no futuro. Eles pertencem à filosofia da história.»
Augustin Hamon:
«O carácter mais importante da mentalidade anarquista é o Espírito de Revolta…»
Aldous Huxley:
“O bem da humanidade deve consistir em que cada um goze o máximo de felicidade que possa, sem diminuir a felicidade dos outros”
Martin Buber:
"Para nós, a revolução não significa destruir coisas antigas, mas viver coisas novas. Não estamos ávidos por destruir, mas ansiosos por criar."
Fernando Tarrida del Mármol:
«[...] acreditamos que ser anarquista significa ser inimigo de toda autoridade e imposição, e por conseqüência, seja qual for o sistema que se preconize, é por considerá-lo a melhor defesa da Anarquia, não desejando impô-la a quem não a aceita.»
tavares:
somos bicho, mas bicho homem que se humaniza num ambiente que seja propício a solidariedade...
portanto, que fique registrado:
na periferia não tem só violência como a mídia alardeia todos os dias, mas temos frutas saborosas, camaradagem entre vizinhos e conhecidos, crianças curiosas em busca de aprendizado, bibliotecas comunitárias recheadas de quimeras, escolas experimentais onde a liberdade é a base de relações não-hierárquicas, economia solidária contra o desemprego sistêmico, idosos prontos em compartilhar conhecimentos sobre a vida cotidiana (façamos nós mesmos: mutirão), autogestão social etc.
Fernand Pelloutier:
"Seria pueril crer e esperar que o Estado, salvaguarda das altas classes, consentisse, restituindo à coletividade a liberdade de seu ensino, em destruir, ele próprio, seu melhor instrumento de dominação.
Enquanto restar no espírito dos homens a sombra de um preconceito, poder-se-ão fazer insurreições, modificar mais ou menos as inúteis engrenagens políticas, até mesmo derrubar os impérios: não terá soado a hora da revolução!"
Alexander Sutherland Neill:
“Nossa cultura não tem tido grande sucesso. Nossa educação, nossa política, nossa economia levam à guerra. Nossa medicina não põe fim às moléstias. Nossa religião não aboliu a usura, o roubo... Os progressos da época são progressos da mecânica em rádio e televisão, em eletrônica, em aviões a jato. Ameaçam-nos novas guerras mundiais, pois a consciência social do mundo ainda é primitiva”
Alexander Sutherland Neill:
“Gostaria antes de ver a escola produzir um varredor de ruas feliz do que um erudito neurótico.”