"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2013/12/31

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" A forte atração pelo fantástico é um defeito capital de meu ser, a tranqüilidade me aborrece..." Bakunin


Pietro Gori, composta em 1895
A nossa pátria é o mundo inteiro
A nossa lei é a liberdade



Joe Hill:




«Trabalhadores do mundo acordem. Quebrem as vossas correntes e exijam os vossos direitos. Toda a riqueza que produzis é tomada por parasitas exploradores. Será que vos deveis ajoelhar em profunda submissão, do berço ao cemitério? Será que o peso das vossas ambições vos limita a sereis apenas bons escravos voluntários?»



*frasessssss

Élisée Reclus:
Entre nós, revolucionários, um fenómeno deve realizar-se: devemos conseguir compreender com perfeita retidão e sinceridade todas as ideias daqueles que combatemos; devemos fazê-las nossas, mas para dar-lhes o seu verdadeiro sentido. Todos os raciocínios dos nossos interlocutores, retardados pelas teorias ultrapassadas, classificam-se naturalmente no seu verdadeiro lugar, no passado, não no futuro. Eles pertencem à filosofia da história.»

Augustin Hamon:


«O carácter mais importante da mentalidade anarquista é o Espírito de Revolta…»



Aldous Huxley:

“O bem da humanidade deve consistir em que cada um goze o máximo de felicidade que possa, sem diminuir a felicidade dos outros”


Martin Buber:

"Para nós, a revolução não significa destruir coisas antigas, mas viver coisas novas. Não estamos ávidos por destruir, mas ansiosos por criar."


Fernando Tarrida del Mármol:

«[...] acreditamos que ser anarquista significa ser inimigo de toda autoridade e imposição, e por conseqüência, seja qual for o sistema que se preconize, é por considerá-lo a melhor defesa da Anarquia, não desejando impô-la a quem não a aceita.»

tavares:

somos bicho, mas bicho homem que se humaniza num ambiente que seja propício a solidariedade...

portanto, que fique registrado:

na periferia não tem só violência como a mídia alardeia todos os dias, mas temos frutas saborosas, camaradagem entre vizinhos e conhecidos, crianças curiosas em busca de aprendizado, bibliotecas comunitárias recheadas de quimeras, escolas experimentais onde a liberdade é a base de relações não-hierárquicas, economia solidária contra o desemprego sistêmico, idosos prontos em compartilhar conhecimentos sobre a vida cotidiana (façamos nós mesmos: mutirão), autogestão social etc.

Fernand Pelloutier:

"Seria pueril crer e esperar que o Estado, salvaguarda das altas classes, consentisse, restituindo à coletividade a liberdade de seu ensino, em destruir, ele próprio, seu melhor instrumento de dominação.

Enquanto restar no espírito dos homens a sombra de um preconceito, poder-se-ão fazer insurreições, modificar mais ou menos as inúteis engrenagens políticas, até mesmo derrubar os impérios: não terá soado a hora da revolução!"

Alexander Sutherland Neill:

“Nossa cultura não tem tido grande sucesso. Nossa educação, nossa política, nossa economia levam à guerra. Nossa medicina não põe fim às moléstias. Nossa religião não aboliu a usura, o roubo... Os progressos da época são progressos da mecânica em rádio e televisão, em eletrônica, em aviões a jato. Ameaçam-nos novas guerras mundiais, pois a consciência social do mundo ainda é primitiva”

Alexander Sutherland Neill:

“Gostaria antes de ver a escola produzir um varredor de ruas feliz do que um erudito neurótico.”




*indicação de leitura



Foi lançado na I Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre (2010) o livro “A História por Anarquistas” pela editora deriva.

Com apresentação de Felipe Corrêa, que escreveu sobre o anarquismo contemporâneo/ a história para os anarquistas/ teoria e método de análise.

O primeiro capítulo foi escrito por Bruno Lima Rocha, com o texto “Organização Política Anarquista e Democracia de Base Libertária. Bruno desenvolve seus argumentos “com exemplos e debates de fundo histórico e sob a perspectiva do anarquismo de matriz especifista.”

O segundo capitulo, de autoria de Anderson Romário Pereira Corrêa, é “A História na Visão de Anarquistas”.


Objetiva-se analisar como foi abordada a História por alguns pensadores e “teóricos” do anarquismo.

Para atingir este objetivo, foi feita uma revisão de alguns textos de anarquistas “clássicos”, que se destacaram como pensadores e filósofos do movimento anarquista internacional:

Proudhon, Bakunin, Kropótkine e o historiador Rudolf Rocker.

Parte-se do princípio de que uma das funções da História é servir de instrumento para a transformação da sociedade, e que é utilizada pelos mais variados “agentes sociais” como “guia para ação”.

O trabalho inicia com uma definição de passado ontológico e epistemologia do passado.

Logo se apresentam as discussões atualizadas sobre a produção do conhecimento histórico, sua “evolução”. Em seguida, constrói-se o cenário, como os historiadores vinham pensando e discutiam sobre seu oficio, ou seja, o cenário em que se inserem os escritos anarquistas sobre a história.

Faz-se uma “analise de conteúdo” destacando trechos em que os autores citados acima dedicaram algumas linhas para escrever sobre a História. Para concluir, compara-se a analise com o contexto histórico e as discussões atualizadas.

fonte:


2013/12/30

*indicação de leitura


27/11 Sábado - 16h
Lançamento:

Malatesta,


Biografia ilustrada de um símbolo do anarquismo italiano.


Desenhos de Fabio Santin, texto de Elis Fraccaro, posfácio de Nildo Avelino.

Tradução de Maria Ling e Nildo Avelino.


Editora Robson Achiamé
[21x28cm - 106p].



Centro de Cultura Social
Rua General Jardim, 253 Sala 22
(próximo ao metrô República)
São Paulo

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TERÇA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2010


Centro de Cultura Social



"Que os escritos de Malatesta não tenham conhecido até os dias de hoje uma edição completa, mostra que sua produção reflexiva não goza do mesmo estatuto de um Proudhon, um Bakunin ou mesmo de seu amigo Kropotkin.

Dir-se-ia que seu pensamento não alçou a mesma altura, que seria teoricamente inferior.

Talvez, mas contra isso pode-se dizer que um pensamento não retira sua força da teoria; e que se Proudhon, Bakunin e Kropotkin soam mais familiares aos ouvidos é por que foram filosoficamente e cientificamente melhor adequados à nossa cultura universitária:

estão mais em conformidade às nossas exigências de homens teóricos.

(...) Mas o que aconteceria se a linha que separa teoria e prática fosse ultrapassada? Não existiria subjacente em toda ação um pensamento e em todo pensamento uma potência do agir?

(...) Para Malatesta, se “tudo se explica com teorias”, no entanto, “o que determina a conduta real é a vida, que triunfa e ri de todas as teorias.”

(...) Mas como conciliar a negação da autoridade da Razão com “a forte esperança de realizar um ideal de liberdade, justiça e fraternidade humana?”.

A resposta de Malatesta foi também o título de um importante jornal que ele dirigiu na cidade de Ancona: "Volontà"

("Posfácio", Nildo Avelino).