A felicidade deixou de ser um ‘conceito’ para tornar-se uma ‘necessidade’ fisiológica, tal qual a fome, a sede etc.
É o império dos ‘bobos da corte’ com seus guizos barulhentos, fitilhos multicoloridas e um gélido sorriso porta fresca (cool & gate), que plasticamente está estampado ad infinitum, isto em rostos sem identidade coletiva e/ ou despersonalizado da sua individualidade.
Bobos acéfalos da corte do rei/deus/tio sol/javé/sam, que circulam enfileirados, tal qual escravos/estudantes/operários, por corredores multicoloridos em busca do preenchimento, via consumo de quiquinlharias, babilaques e balangandas demodês, do seu vazio existencial....
Em tempo, recomendo, aos diletos amigos, o
‘discurso sobre a servidão voluntária’,
de étienne de la boéttie:
de étienne de la boéttie:
“é o povo que se sujeita, que se corta a garganta, que, podendo escolher entre ser subjugado ou ser livre, abandona a liberdade e toma o jugo, que consente no mal, ou antes, o persegue”.
“É assim que os homens nascidos sob o jugo, depois alimentados e educados na servidão, sem olhar para a frente, contentam-se em viver como nasceram, sem pensar em ter outro bem, nem outro direito senão o que encontraram, tomando como natural sua condição de nascença”.
.: tavares:.
Nenhum comentário:
Postar um comentário