"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2010/03/11

extraindo conceito__34

A PUBLICIDADE É UM CADÁVER QUE NOS SORRI...
Neste momento em que as hienas da política e os chacais da propaganda estão reaparecendo para vender suas merdas mentais e para comprar seu voto, vale a pena reler A publicidade é um cadáver que nos sorri, de Oliviero Toscanini.

Os nazistas - escreve ele - inventaram a propaganda publicitária da alegria ariana com filmes e série de fotos que louvavam um estilo de felicidade escoteira, corpo esculpido e desnudo, beleza loura, alegria de fazer parte de um grupo, grandes emoções simples, culto do natural e do autêntico, céu sem nuvens, veículos poderosos.

Era necessário assemelhar-se a essas imagens idílicas. A propaganda encarregava-se de difundi-las por toda a parte, cinema, revistas, cartazes, prospectos, a mesma coisa que a publicidade faz em nossos dias.

Um logotipo sombrio e gráfico simbolizava todo esse universo fascista – a suástica. Um símbolo gráfico.”

Acho apavorante que todo esse imenso espaço de expressão, de exposição e de afixação de cartazes, esses milhares de quilômetros quadrados de cartazes mostrados no mundo inteiro, esses painéis gigantes, esses slogans pintados, essas centenas de milhares de páginas de jornal impressas, esses milhões de horas de televisão, de mensagens radiofônicas, fiquem reservados a esse paradisíaco mundo de imagens imbecil, irreal e mentiroso.

Uma comunicação sem qualquer utilidade social. Sem força. Sem impacto. Sem sentido”.

Enfim, “a publicidade não vende felicidade, ela gera depressão e angústia. Cólera e frustração”.

In: http://eziobazzo.blogspot.com/2010/03/publicidade-e-um-cadaver-que-nos-sorri.html

2 comentários:

Anônimo disse...

Sinopse:

O livro conta a trajetória de Toscani desde os tempos em que era fotógrafo de moda das principais publicações européias, narra os bastidores das conversas com Luciano Benetton e todo o processo de criação do premiado e ao mesmo tempo combatido publicitário.

Oliviero diz que o consumidor do mundo atual é bombardeado com promessas ridículas e slogans repetitivos.

Anônimo disse...

tudo é visto como mercadoria, incluindo as eleições...

e a moeda de troca é o voto, quem tem mais votos leva os melhores cargos...

enfim sr. eleitor/ consumidor está em suas mãos demonstrar de forma "eficaz" a sua revolta:

"vote nulo,
não sustente parasitas!"