"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2010/03/19

por e-mail__16

(des)encontros anárquicos de literatura

A literatura só vale a pena como experiência que faz o pensamento pensar como atividade digestiva: modificando e afetando singularmente os corpos. Os (des)encontros anárquicos de literatura pretendem ser experiências de pensamento, alimento para aplacar a sofreguidão de palavras. Leia o livro e traga uma bebida.

20/03, sábado as 20h:

“A hora da estrela” de Clarice Lispector.

Sábado, 20/03, acontece nosso primeiro encontro de literatura: esperamos por você. Ainda dá tempo para ler

e no domingo

cinema & anarquia

Experiência do tempo incessantemente renovado, o cinema faz ver o imperceptível num movimento que atualiza imagens de subversão e subversões da imagem. A proposta de Cinema & Anarquia é articular a imagem-movimento do cinema com o pensamento em movimento da literatura.

21/03, domingo as 19h:

.......“A hora da estrela” dir. de Suzana Amaral (Brasil, 1985).

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Obrigado, Yara Nastari e Francisco Ripo.

Saúde e Anarquia

Rua Gal. Jardim nº 253 – sala 22 – Vila Buarque (metrô República)

Um comentário:

Anônimo disse...

BAKUNIN, 1987:

“Amar é querer a liberdade, a completa independência do outro, o primeiro ato do verdadeiro amor é a completa emancipação do objeto que se ama; não se pode verdadeiramente amar senão a um ser perfeitamente livre, independente não somente de todos os outros, mas mesmo e sobretudo daquele pelo qual é amado e que ele próprio ama.

Eis a minha profissão de fé política, social e religiosa, eis o sentido íntimo, não somente de minhas ações e de minhas tendências políticas, mas também, tanto quanto eu possa, o de minha existência particular e individual, pois o tempo em que estes dois tipos de ação podiam ser separados já está bem longe de nós; agora o homem quer a liberdade em todas as acepções e aplicações desta palavra, ou então ele não quer absolutamente.

Querer, amando, a dependência daquele a quem se ama, é amar uma coisa e não um ser humano, pois este só se distingue da coisa pela liberdade; e também se o amor implicasse a dependência, ele seria a coisa mais perigosa e a mais infame do mundo porque criaria uma fonte inesgotável de escravidão e de degradação para a humanidade”