Anarquismo,
o Massacre de Haymarket e
os Mártires de Chicago
Felipe Corrêa -- f.a.r.j.
Como sempre, a história é contada pelos vencedores, e assim também aconteceu com a história do Primeiro de Maio, que até hoje não é muito conhecida.
A mobilização dos operários de Chicago e de outros lugares do mundo aos fins do século XIX, reivindicando a jornada diária de oito horas de trabalho refletia uma luta contra o sistema capitalista e as péssimas condições a que estavam submetidos os trabalhadores.
A relevância atual desse tema é que os motivos que levaram a essa mobilização não mudaram tanto de lá para cá.
Continuamos a viver em uma sociedade em que reina o desemprego e que esse serve de base para que salários cada vez mais baixos sejam pagos aos trabalhadores, e que o medo da perda desse emprego seja um fator que muitas vezes impede o trabalhador de se mobilizar politicamente.
Continuamos a viver em uma sociedade em que impera a pobreza e a fome de muitos, para o benefício e a prosperidade de poucos. Ainda não temos o controle completo sobre nosso trabalho. As decisões sobre aquilo que nos afeta ainda estão conferidas a outros.
Ainda não recebemos todos os frutos de nosso trabalho, que são roubados pelos proprietários das empresas para as quais trabalhamos. E essas são apenas algumas semelhanças dos fins do século XIX e dos dias de hoje.
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