"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

........

2010/07/19

extraindo conceitos__78


Filosofia > Filosofia

único e a sua Propriedade, O

Autor(es): max Stirner

Editora: Martins Editora

Ano: 2009

Descrição:

Em O único e a sua propriedade, Stirner insiste que tanto a língua como os argumentos devem servir aos fins individuais baseados na experiência de cada um.

Ele apresenta três etapas da experiência humana:

a realista da infância até a descoberta da mente e a libertação das imposições, inclusive familiares;

a idealista da juventude, condicionada espiritualmente por outras forças; e

a adulta ou egoísta do indivíduo livre de forças internas e externas.

O crescimento individual é análogo ao histórico, passando este pelas mesmas etapas:

antiga, ou do mundo pré-cristão;

moderna, ou do mundo cristão a que Stirner mais desenvolve, apontando os males do catolicismo e do protestantismo; e

do mundo futuro.
...........................

Sinopse

Publicado pela primeira vez em 1844, O Único e a sua Propriedade vê finalmente a luz do dia em Portugal, numa edição que assinala os 25 anos da Antígona.


Depois d’ O Capital de Karl Marx, talvez nenhum outro livro tenha sido tão polémico, alicerçando grande parte da produção teórica, ao nível das ideias filosóficas e revolucionárias, dos últimos 150 anos.


Neste tempo de causas dúbias e obscuras, Stirner emerge do ruído de fundo da História, onde se misturam todas as vozes e vidas, sendo que a vida tem prioridade absoluta e está para além de todas as fórmulas ou instituições enquanto linha divisória que se procura ultrapassar e demolir.


A causa de Stirner funda-se em nada, e este é o repto dirigido a todos os missionários de causas falhadas e tantas vezes sangrentas.

O Único e a Sua Propriedade de Max Stirner

Críticas de imprensa

"Max Stirner, pseudónimo do filósofo alemão Johann Kaspar Schmidt, foi interpretado com um grande teórico do anarquismo individualista, de pendor libertário, no século XIX, sobretudo graças à sua polémica obra O Único e a Sua Propriedade (...) publicada em 1844, que lhe valeria a celebridade e o anátema (...)

O livro funcionou como uma poderosa bomba que abalou desde então os alicerces de matrizes tidas por sacrossantas, tais como valores morais, doutrinas sociais, práticas políticas e princípios filosóficos (...)

Embora tenha sido um dos pensadores mais originais do seu tempo, cujo sentido crítico foi e é demolidor para com as instituições, Stirner morreu esquecido e na miséria. Actualmente, a sua obra começa, dada a sua perenidade, a ser revisitada."

Vítor Quelhas, In Expresso, 04 de Setembro de 2004


fonte:


e/ ou

Nenhum comentário: