"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2010/11/10

indicação de leitura


Três novos livretos publicados pela Biblioteca de Bolso Faísca.

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Faísca Publicações Libertárias

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SINDICALISMO E MOVIMENTOS SOCIAIS

de Alexandre Samis

R$ 6,00

52 páginas, 11,5X15,5


Co-edição com os sindicatos SINASEFE e SINDSCOPE, Sindicalismo e Movimentos Sociais apresenta uma tese aprovada nos sindicatos elaborada por Alexandre Samis. No livro, o autor desenvolve um breve histórico do sindicalismo contemporâneo, passando pelos sindicatos de hoje em dia e apresenta as diferentes orientações e concepções sindicais.

Colocando os problemas que envolvem o aparelhamento político-partidário e a burocratização, o texto propõe uma agenda para sindicatos no intuito de aproximá-los dos movimentos sociais. O texto, que chegou a ser disponibilizado na internet, ganhou um último capítulo sobre a questão do poder popular, inédito.

“É fundamental hoje para os sindicatos a construção de uma agenda que possa articular seus interesses mais imediatos às lutas dos trabalhadores em geral, não apenas os formalmente admitidos no mercado de trabalho, mas todos aqueles que estiverem dispostos a lutar e se organizar em favor de uma transformação radical e efetiva da sociedade rumo ao socialismo.”

INSTRUÇÃO INTEGRAL

Uma ferramenta dos trabalhadores

de Rogério de Castro

R$ 6,00

66 páginas, 11,5X15,5


Co-edição com os sindicatos SINASEFE e SINDSCOPE, Instrução Integral apresenta uma tese aprovada nos sindicatos elaborada por Rogério de Castro. O autor realiza uma discussão sobre a questão da educação invocando o tradicional conceito de “instrução integral” desenvolvido por diversos clássicos anarquistas.

O ponto interessante do livro é que ele pensa a educação a partir de uma posição classista, vinculada às lutas dos trabalhadores, assim como a proposta de educação de Pelloutier no contexto da CGT francesa em seu momento de maior combatividade e autonomia.

“A pedagogia libertária deveria despertar a sensibilidade dos trabalhadores para o caráter integral dos seres humanos, superando as diferenças entre trabalho intelectual e manual.

Ultrapassando o simples objetivo de capacitar operários adequados ao sistema produtivo, proporcionaria, por sua natureza, uma instrução integral capaz de oportunizar a análise da sociedade capitalista ao integrar o exercício intelectual das salas de aula à prática nas oficinas.”

CRIAR UM POVO FORTE

Contribuições para a discussão sobre Poder Popular

de Felipe Corrêa

R$ 6,00

48 páginas, 11,5X15,5


O texto de Felipe Corrêa é fruto de uma discussão coletiva em torno do tema “poder popular” que se deu no seio da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), em um seminário de formação política.

Nele, o autor retoma a estratégia do especifismo, e volta aos conceitos fundamentais da política. Retomando um histórico da discussão sobre poder popular na América Latina, conceitua poder, dominação e poder popular, a partir da literatura contemporânea sobre o tema.

Levanta um debate ao final, sobre a utilização ou não deste conceito que, posteriormente, após outras discussões, passou a ser utilizado pela FARJ.

“Um projeto de poder popular é aquele que busca aumentar permanentemente a força social do conjunto de oprimidos e, pedagogicamente, o faz aplicar no conflito esta força lutando por conquistas de curto prazo e tendo um horizonte revolucionário e socialista.”

2 comentários:

Anônimo disse...

Ficou bem bonito o novo layout da página. Abraços.
João.

Vinicius disse...

Excelente livro. Aqui no ES, eu e alguns anarquistas fizemos essa discussão com uma multiplicidade de textos, sobre a construção do Poder Popular dentro duma perspectiva especifista.Excelente!