"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2011/10/27

extraindo conceitos



meus queridos,



tá circulando na net, via e-mails, um texto anônimo clamando por medidas "moralizantes" no sistema de gestão social implementado pela burguesia e seus cúmplices, que é baseado num ESTADO claramente parcial nas suas políticas públicas, econômicas, jurídicas etc.

não sejamos otários...   


é lamentável que seja dada tamanha divulgação às idéias retrogradas da "petit bourgeois" encasteladas em suas trincheiras (codomínios) eletrificas e, portanto, longe dos despojados da riqueza que é produzidas por todos...

são trinta e dois itens (o número nesta altura já deve ser bem maior, mas espero sinceramente que não listem  "a pena de morte"  como uma possibilidade exequível) onde se busca louvavelmente denunciar o nepotismo que impera no sistema político brasileiro, mas também (é neste ponto que o "bicho" pega)  defender estruturas de poder reacionárias para a gestão pública. 


é bom que se esclareça: 

o tipo de gestão proposto no e-mail é excludente para àqueles que não estão em comunhão com a proposta de acumulo das riquezas nas mãos dos mais "expertos" (ou mais "inteligentes", como preferem que sejam chamados). 


nele, portanto, estariam provavelmente bloqueados os espaços mínimos para à  atuação das ditas minorias (indígenas, obesos, afro-brasileiros, caolhos, mulheres, cadeirantes, homossexuais, anões, trabalhadores industriais, camponeses e urbanos etc.), pois a proposta subliminarmente desenvolvida é  privatizar a vida pública nos centros urbanos, qual seja, portanto, a sua lógica interna de  potencializar o acúmulo de capital nos bolsos da mesma elite que explora o suor dos nossos rostos nos campos, fábricas etc.


portanto, caríssimos, abram bem os olhos para a prejudicial propaganda - repleta de ambiguidades com o objetivo explicito de gerar confusão entre os menos avisados -  implementada pela burguesia em período eleitoral:


dois mil e doze já se avizinha, e ela (a burguesia, que desde 1789) querem mais espaço para extrair muito mais-valia do suor do seu rosto e, pasmem, com a  anuência do seu voto...

valei-me, nossa senhora da caçoula preta!!!


vote nulo
não sustente parasitas!


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