"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2012/03/14

indicação de leitura

Diálogo imaginário entre  Marx  e  Bakunin

R$ 25.00




·         Autor: Maurice Cranston
·         Tradutor: Plínio Augusto Coêlho
·         ISBN: 978-85-7715-25
·         Ano: 2011
·         Edição: 1ª
·         Páginas: 96

           Diálogo imaginário entre Marx e Bakunin é um dos roteiros de Cranston escritos para a BBC de Londres, quando, em outubro de 1962, ele imaginou um diálogo entre Marx e Bakunin, conversação que esses dois homens supostamente mantiveram durante o encontro realizado em Londres, em 3 de novembro de 1864. Nessa entrevista, transmitida para milhões de ouvintes, o autor esforçou-se para reconstituir, a partir das teses particulares desenvolvidas pelos dois pensadores em suas obras respectivas, uma controvérsia verossímil, que revela uma erudição extraordinária. Encontram-se, neste pequeno escrito, os dois homens que dominaram sua época no plano social, no áspero debate sobre esse tema eternamente atual: devemos confiar na liberdade? Ou então, ao contrário, a autoridade é indispensável? O texto foi publicado em dezembro de 1962 pela revista londrina Anarchy e posteriormente traduzido para vários idiomas e publicado em distintos países. 

Maurice Cranston (1920--1993) foi filósofo, professor e autor inglês. Tornou-se conhecido por sua atuação como professor de Ciência Política na London School of Economics, como professor de Teoria Política no European University Institute (Itália) e pelo conjunto de suas publicações. No contexto da Segunda Guerra Mundial foi objetor de consciência, recusando-se a servir no Exército de seu país e contribuindo com a revista pacifista Peace News. Seus maiores trabalhos incluem biografias de Locke, Rousseau, Sartre, entre outros que contribuíram com a “história da liberdade”, em sua acepção mais liberal. Contribuiu com diversas publicações na Inglaterra, nos Estados Unidos e escreveu roteiros para a BBC.

Plínio Augusto Coêlho é tradutor desde 1984, quando fundou a Novos Tempos Editora, em Brasília, dedicada à publicação de obras libertárias. A partir de 1989, transfere-se para São Paulo, onde cria a Editora Imaginário, mantendo a mesma linha de publicações e traduzindo dezenas de obras. É o maior tradutor e editor das obras de Bakunin em português, incluindo, dentre suas traduções, Federalismo, socialismo e antiteologismo (Cortez, 1988), O princípio do Estado e outros ensaios (Hedra, 2008) e Revolução e liberdade: cartas (Hedra, 2010). É idealizador e cofundador do IEL (Instituto de Estudos Libertários).

Michel Suárez é licenciado em História pela Universidad de Oviedo, da Espanha, e mestrando em História pela Universidade Federal Fluminense, com pesquisa sobre a obra de Simone Weil.

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