PROMOÇÃO DA EDITORA IMAGINÁRIO
(26 DE OUTUBRO A 20 DE NOVEMBRO DE 2009)
Ano - 2000 | |
A experiência educacional anarquista mais importante da História foi a Escola Moderna, cuja concepção e execução possuem como principal responsável o espanhol Francisco Ferrer Y Guardia.
Desde 1901, ano de sua inauguração, A Escola Moderna é perseguida junto com Ferrer. No ano em que ele é fuzilado pelo governo espanhol, 72% dos espanhóis eram analfabetos, sendo que 80% do ensino privado era controlado pela Igreja Católica.
Quem nos relata a História da luta de Ferrer é Ramón Safón. Segundo o autor, “se a Espanha não era a filha mais velha da Igreja, ela era ao menos a irmã inquisitorial. Ela constrangia tão fortemente as consciências à submissão em relação a Deus e ao Estado que todo o pensamento livre era condenado pelo espírito e atormentado pelo sangue.”
Dessa forma, a formação da Escola Moderna “não se tratava de uma simples pedagogia teórica, mas, ao contrário, de um movimento revolucionário que se propunha a solapar a sociedade em vigor.”
Para evitar que as discussões sobre as concepções de pedagogia libertária baseiem-se apenas em belas, porém ineficazes, especulações, é necessário um aprofundamento sobre a inspiradora obra de Ferrer e de seu racionalismo combatente.
[...] A Escola Moderna tenciona combater todos os preconceitos que impedem a emancipação total do indivíduo, e é por isso que ela adota o racionalismo humanista, que consiste em inculcar na infância o desejo de conhecer a origem de todas as injustiças sociais a fim de que, por esse reconhecimento, ela possa, em seguida, combatê-las e opôr-se a elas.
Sumário:
Apresentação
O Racionalismo Combatente
Carta de Ferrer
A Liberdade pelo Ensino: Bases para a Escola Libertária Ensino Unificado
Posfácio
Apresentação da Federação dos Trabalhadores na Educação
Pedagogia e Sindicalismo na Educação
A Plataforma da Federação
Nenhum comentário:
Postar um comentário