"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2011/03/08

extraindo conceitos

17 DE MARÇO DE 2004

Cristo nunca existiu

por   Ezio Flavio Bazzo

comentários:

Suluque Ibn as-Sabil disse...
27 de março de 2009

sim, deus não existe e jesus não voltará! analisando e interpretando os corpos voltados ao vazio, logo salta às vistas o seguinte:

a crença se transformando no mais obcessivo desejo pela existência de algo. o que nos leva a pensar que a própria crença não exista. no máximo algo que se aproxime do desejo. já que não é pessoal, é uma obcessão coletiva pelo vazio. muçulmanos tendo que rezar 5 vezes ao dia, cristãos à beira do abismo agarrados em seus crucifíxos e santinhos, judeus promovendo genocídios em nome de uma mísera terra prometida, quantas velas, quantos batuques, mandingas e incensos. tudo para tentar convencernos de que, de duas à uma exista, ou algo ou a crença.

Luis disse...
23 de fevereiro de 2010

Amigo, falta várias fontes neste texto. Onde Sêneca, Platão, Pitágora, Filón, disseram isto? Será que isto é realmente verdadeiro? Ou será mesmo o Cristo que não existiu? E mesmo se falaram mesmo isso (que acho que falaram!), para mim não muda.

O texto não cita nenhum (nenhum!) indicío de que Cristo existiu. Vou fazer essa parte, por sinal, com mais referências e confiabilidade do que o texto que você apresenta.

Documentos de escritores romanos (110-120):

1. Tácito (Publius Cornelius Tacitus, 55-120), historiador romano, escritor, orador, cônsul romano (ano 97) e procônsul da Ásia romana (110-113), falando do incêndio de Roma que aconteceu no ano 64, apresenta uma notícia exata sobre Jesus, embora curta:

“Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. 


Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. 


Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. 


Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma”

(Anais, XV, 44).

2. Plínio o Jovem (Caius Plinius Cecilius Secundus, 61-114), sobrinho de Plínio, o Velho, foi governador romano da Bitínia (Asia Menor), escreveu ao imperador romano Trajano, em 112:

“…os cristãos estavam habituados a se reunir em dia determinado, antes do nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como Deus”.

(Epístolas, I.X 96)

3. Suetônio (Caius Suetonius Tranquillus, 69-126), historiador romano, no ano 120, referindo-se ao reinado do imperador romano Cláudio (41-54), afirma que este “expulsou de Roma os judeus, que, sob o impulso de Chrestós (forma grega equivalente a Christós, Cristo), se haviam tornado causa frequente de tumultos”

(Vita Claudii, XXV).

Esta informação coincide com o relato dos Atos dos Apóstolos 18,2, onde se lê:

“Cláudio decretou que todos os judeus saíssem de Roma”; esta expulsão ocorreu por volta do ano 49/50.

Suetônio, mal informado, julgava que Cristo estivesse em Roma, provocando as desordens.

Documentos Judaicos:

1. O Talmud (Coletânea de leis e comentários históricos dos rabinos judeus posteriores a Jesus) apresentam passagens referentes a Jesus. Note que os judeus combatiam a crença em Jesus, daí as palavras adversas a Cristo. Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilônia:

“Na véspera da Páscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré.

Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava:

‘Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião. Quem tiver algo para o justificar venha proferí-lo!’

Nada, porém se encontrou que o justificasse; então suspenderam-no à haste na véspera da Páscoa.”

2. Flávio Josefo, historiador judeu (37-100), fariseu, escreveu palavras impressionantes sobre Jesus:

“Por essa época apareceu Jesus, homem sábio, se é que há lugar para o chamarmos homem. Porque Ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com júbilo a verdade, e arrastou muitos judeus e gregos.

Ele era o Cristo. Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao suplício da Cruz, mas os seus fiéis não renunciaram ao amor por Ele, porque ao terceiro dia ele lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram os divinos profetas juntamente com mil outros prodígios a seu respeito.

Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de cristãos”

(Antiguidades Judaicas, XVIII, 63a).

Abraços!

fonte:
http://eziobazzo.blogspot.com/2009/01/cristo-nunca-existiu-apesar-do.html?showComment=1238183880000#c650322839840886628

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