"O anarquismo defende a possibilidade de organização sem disciplina, temor ou punição, e sem a pressão da riqueza."

emma goldman

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2013/12/30

*indicação de leitura


27/11 Sábado - 16h
Lançamento:

Malatesta,


Biografia ilustrada de um símbolo do anarquismo italiano.


Desenhos de Fabio Santin, texto de Elis Fraccaro, posfácio de Nildo Avelino.

Tradução de Maria Ling e Nildo Avelino.


Editora Robson Achiamé
[21x28cm - 106p].



Centro de Cultura Social
Rua General Jardim, 253 Sala 22
(próximo ao metrô República)
São Paulo

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TERÇA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2010


Centro de Cultura Social



"Que os escritos de Malatesta não tenham conhecido até os dias de hoje uma edição completa, mostra que sua produção reflexiva não goza do mesmo estatuto de um Proudhon, um Bakunin ou mesmo de seu amigo Kropotkin.

Dir-se-ia que seu pensamento não alçou a mesma altura, que seria teoricamente inferior.

Talvez, mas contra isso pode-se dizer que um pensamento não retira sua força da teoria; e que se Proudhon, Bakunin e Kropotkin soam mais familiares aos ouvidos é por que foram filosoficamente e cientificamente melhor adequados à nossa cultura universitária:

estão mais em conformidade às nossas exigências de homens teóricos.

(...) Mas o que aconteceria se a linha que separa teoria e prática fosse ultrapassada? Não existiria subjacente em toda ação um pensamento e em todo pensamento uma potência do agir?

(...) Para Malatesta, se “tudo se explica com teorias”, no entanto, “o que determina a conduta real é a vida, que triunfa e ri de todas as teorias.”

(...) Mas como conciliar a negação da autoridade da Razão com “a forte esperança de realizar um ideal de liberdade, justiça e fraternidade humana?”.

A resposta de Malatesta foi também o título de um importante jornal que ele dirigiu na cidade de Ancona: "Volontà"

("Posfácio", Nildo Avelino).

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