"... a democracia dita representativa, pois, esta estrutura moderna do Estado, fundada na pseudosoberania da pseudovontade do povo, pretensamente expressa por falsos representantes do povo em pseudoassembléias populares, reúne as duas condições prévias que lhe são necessárias para atingir seus fins, isto é, a centralização e a sujeição efetiva do povo soberano à minoria intelectual que o governa, quer dizer, que o representa e o explora de forma inevitável." (Bakunin, 1873, p.35-6)
"Na época atual, um Estado digno deste nome, um Estado forte, só pode ter uma base segura: a centralização militar e burocrática. Entre a monarquia e a república mais democrática, só há uma diferença notável: sob a primeira, o pessoal burocrático oprime e explora o povo, em nome do rei, para o maior proveito das classes proprietárias e privilegiadas, assim como em seu próprio interesse; sob a república, ele oprime e explora o povo da mesma maneira, para os mesmos bolsos e as mesmas classes, mas, ao contrário, em nome da vontade do povo. Sob a república, a pseudonação, o país legal, por assim dizer, representado pelo Estado, sufoca e continuará a sufocar o povo vivo e real. O povo, contudo, não terá a vida mais fácil, quando o porrete que o espancar se chamar popular." (Bakunin, 1873, p.47)
" Eles [os marxistas] defendem que nada além de uma ditadura - a ditadura deles, é claro - pode criar o desejo das pessoas, enquanto nossa resposta para isso é: Nenhuma ditadura pode ter qualquer outro objetivo para além de sua auto-perpetuação, ela pode apenas levar à escravidão o povo que tolerá-la; a liberdade só pode ser criada através da liberdade, isto é, por uma rebelião universal de parte das pessoas e organização livre das multidões de trabalhadores de baixo para cima." (Bakunin, 1873)
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"... a democracia dita representativa, pois, esta estrutura moderna do Estado, fundada na pseudosoberania da pseudovontade do povo, pretensamente expressa por falsos representantes do povo em pseudoassembléias populares, reúne as duas condições prévias que lhe são necessárias para atingir seus fins, isto é, a centralização e a sujeição efetiva do povo soberano à minoria intelectual que o governa, quer dizer, que o representa e o explora de forma inevitável." (Bakunin, 1873, p.35-6)
"Na época atual, um Estado digno deste nome, um Estado forte, só pode ter uma base segura: a centralização militar e burocrática. Entre a monarquia e a república mais democrática, só há uma diferença notável: sob a primeira, o pessoal burocrático oprime e explora o povo, em nome do rei, para o maior proveito das classes proprietárias e privilegiadas, assim como em seu próprio interesse; sob a república, ele oprime e explora o povo da mesma maneira, para os mesmos bolsos e as mesmas classes, mas, ao contrário, em nome da vontade do povo. Sob a república, a pseudonação, o país legal, por assim dizer, representado pelo Estado, sufoca e continuará a sufocar o povo vivo e real. O povo, contudo, não terá a vida mais fácil, quando o porrete que o espancar se chamar popular." (Bakunin, 1873, p.47)
" Eles [os marxistas] defendem que nada além de uma ditadura - a ditadura deles, é claro - pode criar o desejo das pessoas, enquanto nossa resposta para isso é: Nenhuma ditadura pode ter qualquer outro objetivo para além de sua auto-perpetuação, ela pode apenas levar à escravidão o povo que tolerá-la; a liberdade só pode ser criada através da liberdade, isto é, por uma rebelião universal de parte das pessoas e organização livre das multidões de trabalhadores de baixo para cima." (Bakunin, 1873)
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